Meu Deus misericordioso, tira esta dor de mim...
Não to aguentando, estou a ponto de fazer outra besteira..........
Meu Mundo Lilás
domingo, 29 de setembro de 2013
Fundo do poço
Quanto tempo que não escrevo aqui... perdi o fio da meada quando fui mais ainda para o fundo do poço...
Comecei a psicoterapia antes 1 sessão por semana hj faço 2 sessões por semana... Ainda não me achei nas sessões nem me conectei com a psicoterapeuta, não sei, ela é ótima mas o problema está em mim mesma...
Senti um vazio tão grande e uma dor tão enorme no dia 10/09 que decidi que o mais coerente seria morrer, não aguentava mais ser um fardo na vida das pessoas. Meu relacionamento de anos estava ruindo, insatisfeita no meu trabalho, problemas financeiros, sem a minha mãe por perto e tantas outras coisas.
Enfim tomei 3 caixas de buscopan composto que eu tinha em casa para cólicas pois sinto mtas e uma cartela de dorflex.
Deixei um bilhete de despedida para o Eduardo na porta da geladeira, deitei na cama, peguei um ratinho de pelúcia que o Edu havia me dado, me cobri e comecei a rezar, comecei a me sentir em paz, minha cabeça foi ficando zonza, minha respiração estava tranquila e comecei a ficar com mto sono, talvez morrer seja tranquilo "só não sei o que me esperaria do outro lado"
Quando Eduardo chegou aqui em casa me encontrou desacordada e me levou para o hospital, colocaram uma sonda do meu nariz até o meu estômago que doeu muito e aplicaram um liquido onde eu vomitei muito liquido gastrico, acho que foi uma lavagem, não lembro bem pois ficava acordando e dormindo, tentaram me estabilizar durante toda a noite, mas não conseguiram.
Na manhã seguinte chamaram a ambulância da Unimed "meu plano" e me levaram para urgência de lá, meus batimentos estavam em 28 por minuto, temperatura 35 graus e a pressão chegou a 5 / 7.
Quando conseguiram me estabilizar, me transferiram para outro hospital para internação, fui para o Albert Sabin, la um cardiologista muito carinho Dr Paulo Luna me atendeu e foi extremamente gentil, assim como todos os enfermeiros de lá, fui extremamente acolhida.
Fiquei internada até o dia 15/09 as 20h. O médico passou outras medicações: EXÔDUS e RISPERIDONA, que tomo junto a medicação do psiquiatra SOMALIUM e RECONTER.
Ele diagnosticou meu quadro como psicopatia esquizofrênica "e esse diagnóstico me assustou", sobre as conversas que Eduardo tinha com ele sobre como eu era.
- Momentos de agressividades;
- Bipolar, qualquer palavra dita poderia mudar meu sorriso para uma crise de choro ou de fúria;
- Crises de fúria, onde eu quebrava as coisas dentro de casa;
- Depressão;
- Ouvir vozes;
- Ter alucinações;
- Ver espíritos;
- Profundo vazio e tristeza
Estes são alguns dos meus sintomas.
-> Eu estava indo muito bem com as medicações.... até que em 20/09 disse a Edu que estava com mta vontade de patinar, fomos na cidade ele comprou um par de patins para mim e fomos para orla de Boa Viagem patinar, foi a ultima vez que ficamos juntos, logo após ele terminou comigo, disse que eu dependia dele demais que isso não era bom para mim e que só estava me atrapalhando, disse que precisava de um tempo para cuidar dele e que também estava ficando doente.
Meu mundo caiu, todo o vazio voltou, eu literalmente fiquei sem chão, andava sem direção sem conseguir raciocinar.
Aí então meus remédios veem sendo minhas muletas, eles que me seguram para eu não surtar com a depressão e com saudades do Eduardo.
Dia 27/09 ele combinou comigo de me encontrar aqui em casa as 17:30 saí correndo do meu trabalho, vim, fiz lanche esperei 2 horas na varanda ele não apareceu, voltei pra casa, comecei a chorar, tomei banho, vesti uma camiseta dele e novamente me cortei, tomei meus remédios e fui dormir, algum tempo depois ele apareceu, chorei muito ao ve-lo, ele estava com uma fisionomia extremamente abatida, disse que precisávamos deste tempo, entendi e o apoiei apenas por fora, pq por dentro o que eu queria era estar perto dele....
Depois disso, me apaguei a infelicidade me cobriu novamente.
Ontem 28/09 liguei para o meu pai e vomitei todas as verdades que havia ter dito a 9 anos atrás quando ele separou da minha mãe e dos filhos, ele simplesmente nos abandonou, disse muitas coisas na intenção de magoa-lo, ele chorou compulsivamente.
Quando desliguei o telefone, pensei que eu estava livre desses 9 anos de sofrimento, mas vejo que não....
Sinto muito por tê-lo feito ouvir aquilo, eu o magoei e o fiz chorar muito, não gosto de ver as pessoas sofrer.
E a dor do abandono ainda continua, ñ deu certo como eu pensei que daria....
Sinceramente não sei como serão meus próximos dias...
Um dia por vez, estou sofrendo demais, os remédios parece que pararam de fazer efeito, tenho vontade de dormir apenas, e quando acordar dormir novamente....
Comecei a psicoterapia antes 1 sessão por semana hj faço 2 sessões por semana... Ainda não me achei nas sessões nem me conectei com a psicoterapeuta, não sei, ela é ótima mas o problema está em mim mesma...
Senti um vazio tão grande e uma dor tão enorme no dia 10/09 que decidi que o mais coerente seria morrer, não aguentava mais ser um fardo na vida das pessoas. Meu relacionamento de anos estava ruindo, insatisfeita no meu trabalho, problemas financeiros, sem a minha mãe por perto e tantas outras coisas.
Enfim tomei 3 caixas de buscopan composto que eu tinha em casa para cólicas pois sinto mtas e uma cartela de dorflex.
Deixei um bilhete de despedida para o Eduardo na porta da geladeira, deitei na cama, peguei um ratinho de pelúcia que o Edu havia me dado, me cobri e comecei a rezar, comecei a me sentir em paz, minha cabeça foi ficando zonza, minha respiração estava tranquila e comecei a ficar com mto sono, talvez morrer seja tranquilo "só não sei o que me esperaria do outro lado"
Quando Eduardo chegou aqui em casa me encontrou desacordada e me levou para o hospital, colocaram uma sonda do meu nariz até o meu estômago que doeu muito e aplicaram um liquido onde eu vomitei muito liquido gastrico, acho que foi uma lavagem, não lembro bem pois ficava acordando e dormindo, tentaram me estabilizar durante toda a noite, mas não conseguiram.
Na manhã seguinte chamaram a ambulância da Unimed "meu plano" e me levaram para urgência de lá, meus batimentos estavam em 28 por minuto, temperatura 35 graus e a pressão chegou a 5 / 7.
Quando conseguiram me estabilizar, me transferiram para outro hospital para internação, fui para o Albert Sabin, la um cardiologista muito carinho Dr Paulo Luna me atendeu e foi extremamente gentil, assim como todos os enfermeiros de lá, fui extremamente acolhida.
Fiquei internada até o dia 15/09 as 20h. O médico passou outras medicações: EXÔDUS e RISPERIDONA, que tomo junto a medicação do psiquiatra SOMALIUM e RECONTER.
Ele diagnosticou meu quadro como psicopatia esquizofrênica "e esse diagnóstico me assustou", sobre as conversas que Eduardo tinha com ele sobre como eu era.
- Momentos de agressividades;
- Bipolar, qualquer palavra dita poderia mudar meu sorriso para uma crise de choro ou de fúria;
- Crises de fúria, onde eu quebrava as coisas dentro de casa;
- Depressão;
- Ouvir vozes;
- Ter alucinações;
- Ver espíritos;
- Profundo vazio e tristeza
Estes são alguns dos meus sintomas.
-> Eu estava indo muito bem com as medicações.... até que em 20/09 disse a Edu que estava com mta vontade de patinar, fomos na cidade ele comprou um par de patins para mim e fomos para orla de Boa Viagem patinar, foi a ultima vez que ficamos juntos, logo após ele terminou comigo, disse que eu dependia dele demais que isso não era bom para mim e que só estava me atrapalhando, disse que precisava de um tempo para cuidar dele e que também estava ficando doente.
Meu mundo caiu, todo o vazio voltou, eu literalmente fiquei sem chão, andava sem direção sem conseguir raciocinar.
Aí então meus remédios veem sendo minhas muletas, eles que me seguram para eu não surtar com a depressão e com saudades do Eduardo.
Dia 27/09 ele combinou comigo de me encontrar aqui em casa as 17:30 saí correndo do meu trabalho, vim, fiz lanche esperei 2 horas na varanda ele não apareceu, voltei pra casa, comecei a chorar, tomei banho, vesti uma camiseta dele e novamente me cortei, tomei meus remédios e fui dormir, algum tempo depois ele apareceu, chorei muito ao ve-lo, ele estava com uma fisionomia extremamente abatida, disse que precisávamos deste tempo, entendi e o apoiei apenas por fora, pq por dentro o que eu queria era estar perto dele....
Depois disso, me apaguei a infelicidade me cobriu novamente.
Ontem 28/09 liguei para o meu pai e vomitei todas as verdades que havia ter dito a 9 anos atrás quando ele separou da minha mãe e dos filhos, ele simplesmente nos abandonou, disse muitas coisas na intenção de magoa-lo, ele chorou compulsivamente.
Quando desliguei o telefone, pensei que eu estava livre desses 9 anos de sofrimento, mas vejo que não....
Sinto muito por tê-lo feito ouvir aquilo, eu o magoei e o fiz chorar muito, não gosto de ver as pessoas sofrer.
E a dor do abandono ainda continua, ñ deu certo como eu pensei que daria....
Sinceramente não sei como serão meus próximos dias...
Um dia por vez, estou sofrendo demais, os remédios parece que pararam de fazer efeito, tenho vontade de dormir apenas, e quando acordar dormir novamente....
sábado, 7 de setembro de 2013
REFLEXÃO
Hoje acordei bem!
Comecei uma nova medicação RECONTER
O dia está tranquilo e não tive tantas tonturas.
Lembrei que a pouco mais de um ano, perdi três pessoas da minha família e não pude me despedir de nenhuma delas.
Perdi meu tio/padrinho em um acidente estúpido e horrível onde uma serra cortou-lhe ao meio
Cerca de dois meses depois perdi minha tia com câncer no estômago e mais alguns meses depois perdi minha avó paterna.
O triste é que eu estava tão empenhada em crescer, ser promovida, ambição naquela época que não consegui me despedir, nem consegui refletir sobre o fato de não mais encontra-los.
A tristeza tomou conta de mim novamente e a reflexão que fica hoje é: - Será que vale a pena perder esses momentos pela ambição do crescimento???
Comecei uma nova medicação RECONTER
O dia está tranquilo e não tive tantas tonturas.
Lembrei que a pouco mais de um ano, perdi três pessoas da minha família e não pude me despedir de nenhuma delas.
Perdi meu tio/padrinho em um acidente estúpido e horrível onde uma serra cortou-lhe ao meio
Cerca de dois meses depois perdi minha tia com câncer no estômago e mais alguns meses depois perdi minha avó paterna.
O triste é que eu estava tão empenhada em crescer, ser promovida, ambição naquela época que não consegui me despedir, nem consegui refletir sobre o fato de não mais encontra-los.
A tristeza tomou conta de mim novamente e a reflexão que fica hoje é: - Será que vale a pena perder esses momentos pela ambição do crescimento???
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
ACEITANDO A REALIDADE.
Hoje sinto um pouco de fobia de pessoas, tenho estado um tanto quanto transtornada com multidão ou com pessoas estranhas perto de mim.
Saí da psicoterapeuta novamente frustrada por não ter uma resposta para o meu problema.
Mas uma coisa de cada vez.
Descobri que tenho na minha vida ao menos cinco pessoas que me amam.
DEUS
MINHA MÃE
EDUARDO
MINHA GERENTE E AMIGA DANIELE DUPRAT
MINHA AMIGA WAYANNA
Quero muito aumentar esta lista.
Preciso muito sentir carinho das pessoas neste momento.
Diariamente eu tentarei traduzir para este blog minhas sensações.
E assim como no AAA.
Só por hoje eu quero ser feliz, só por hoje não pretendo ficar triste.
Saí da psicoterapeuta novamente frustrada por não ter uma resposta para o meu problema.
Mas uma coisa de cada vez.
Descobri que tenho na minha vida ao menos cinco pessoas que me amam.
DEUS
MINHA MÃE
EDUARDO
MINHA GERENTE E AMIGA DANIELE DUPRAT
MINHA AMIGA WAYANNA
Quero muito aumentar esta lista.
Preciso muito sentir carinho das pessoas neste momento.
Diariamente eu tentarei traduzir para este blog minhas sensações.
E assim como no AAA.
Só por hoje eu quero ser feliz, só por hoje não pretendo ficar triste.
VOLTAR AO TRABALHO E CONSULTA COM PSICOTERAPEUTA.
Em 04/09 eu me cortei, não sei se queria me matar, mas me cortei para me punir, para sentir dor e tentar ter algum sentimento...
Ontem 05/09 minha dispensa acabou e fui trabalhar.
Ao chegar no trabalho, não consegui subir as escadas, tive tontura e precisei de ajuda de um colega para me levar até a minha mesa.
Com cinco minutos caí no chão e apaguei, fui levada ao ambulatório da empresa e continuei apagada até que Eduardo viesse me buscar no trabalho.
Voltei para casa e apaguei novamente, dormi até de noite.
A noite consegui tive a minha primeira consulta com a psicoterapeuta, na verdade foi uma entrevista, onde ela ouviu todo o meu relato e a partir daí tentará me ajudar a decifrar o que me levou a esta depressão tão profunda.
Hoje estou criando este blog, como escape, para tentar achar pessoas que se identifiquem comigo e que consigam me ajudar...
Preciso voltar a sorrir e a ser feliz, não quer viver desta forma.... Quero sorrir novamente....
ADMITIR ESTAR DOENTE E 1ª CONSULTA COM PSQUIATRA
Admiti que estou doente e que sem ajuda profissional, continuarei sofrendo e inevitavelmente perderei tudo o que me resta.
Tive minha primeira consulta com o psiquiatra em 28/08/2013 ele me ouviu e diagnosticou depressão crônica com ansiedade, me receitando SOMALIUM E LEXAPRO. Também solicitou sessões com psicoterapeuta.
Saí da consulta meio frustrada pois pensei que ele me diria o motivo de estar daquela forma, o motivo de sentir tanta dor e vazio internamente, o motivo de não conseguir sorrir nem sentir felicidade.
Comecei a medicação, por três dias fiquei dopada, dormi cerca de 20 horas por dia, não tinha equilíbrio, levantava da cama e caia no chão, me senti um zumbi.
Minha mente foi desligada e estou desprovida de qualquer sentimento, não sinto amor, felicidade, tristeza, vazio, nada... Não tenho nenhum tipo de emoção.
Fui afastada do trabalho por 1 semana para adaptação da medicação.... E até então me sinto uma boneca de pano
Tive minha primeira consulta com o psiquiatra em 28/08/2013 ele me ouviu e diagnosticou depressão crônica com ansiedade, me receitando SOMALIUM E LEXAPRO. Também solicitou sessões com psicoterapeuta.
Saí da consulta meio frustrada pois pensei que ele me diria o motivo de estar daquela forma, o motivo de sentir tanta dor e vazio internamente, o motivo de não conseguir sorrir nem sentir felicidade.
Comecei a medicação, por três dias fiquei dopada, dormi cerca de 20 horas por dia, não tinha equilíbrio, levantava da cama e caia no chão, me senti um zumbi.
Minha mente foi desligada e estou desprovida de qualquer sentimento, não sinto amor, felicidade, tristeza, vazio, nada... Não tenho nenhum tipo de emoção.
Fui afastada do trabalho por 1 semana para adaptação da medicação.... E até então me sinto uma boneca de pano
NOVAMENTE NO INFERNO
Tudo estava perfeito.
Amo a companhia do Eu, ele me faz feliz... acho que existem pontos a serem melhorados no meu trabalho, mas nada que faça com que eu queira sair dele, estou feliz com o meu corpo.
Mas de repente todos os meus colegas de trabalho afastaram-se de mim ou eu me afastei deles.
O vazio voltou, a infelicidade e sentimento de fracasso voltou mais forte do que nunca, a dor psíquica, o sofrimento, o vazio voltou e me deixou sem chão.
A cerca de 3 meses, que minha vida declinou, tenho crises diárias de choro, fico trancada no quarto com as cortinas fechadas no escuro, voltei a ouvir, sentir e ver presenças malignas, tenho pensado em suicido, tenho terrores noturnos.
Cheguei ao ponto de pensar que a vida não faz mais sentido.
Mas qual foi o fator que me levou para novamente a ter esta depressão???? Não sei... e isto me transtorna dia após dia.
Amo a companhia do Eu, ele me faz feliz... acho que existem pontos a serem melhorados no meu trabalho, mas nada que faça com que eu queira sair dele, estou feliz com o meu corpo.
Mas de repente todos os meus colegas de trabalho afastaram-se de mim ou eu me afastei deles.
O vazio voltou, a infelicidade e sentimento de fracasso voltou mais forte do que nunca, a dor psíquica, o sofrimento, o vazio voltou e me deixou sem chão.
A cerca de 3 meses, que minha vida declinou, tenho crises diárias de choro, fico trancada no quarto com as cortinas fechadas no escuro, voltei a ouvir, sentir e ver presenças malignas, tenho pensado em suicido, tenho terrores noturnos.
Cheguei ao ponto de pensar que a vida não faz mais sentido.
Mas qual foi o fator que me levou para novamente a ter esta depressão???? Não sei... e isto me transtorna dia após dia.
VOLTAR PARA RECIFE E REENCONTRAR A FELICIDADE
Eu estava no céu....
Tinha alguém que me amava, me protegia e cuidava de mim.... Estava novamente em Recife, com perceptivas na vida, retomar a faculdade, arrumar um emprego legal e seguir a vida, esquecendo tudo de ruim que já haverá ocorrido na minha vida.
Durante 1 ano tive pesadelos quase que diários com o que ocorreu, sonhava com aquele monstro, sendo atacada, sentia o cheio da terra, o fedor do suor, sentia as sensações e a vontade de morrer.
Porém Eduardo foi mais forte do que isso e me ajudou a superar.
Continuei engordando e cheguei a pesar 105kg, então novamente entrei em depressão por estar com obesidade mórbida, tinha vergonha de sair de casa, as pessoas se incomodavam comigo quando eu sentava ao lado delas no ônibus, o mundo não foi feito para pessoas que fogem o padrão normal. O mundo não era mais feito para mim, meu mundo lilás havia tornado cinza novamente.
Tinha comorbidades por conta da obesidade, pré diabetes, esteatose hepática, dores nas articulações, taxas alteradas, imc alto, entre outros fatores que dificultavam me ofertar uma vida saudável.
Foi quando decidimos pela gastroplástia, redução de estômago. Fiz a redução, foi um sucesso, perdi 54 kg, retomei toda minha alto estima, mudei de emprego e a minha vida normalizou, eu estava finalmente feliz.
Tinha alguém que me amava, me protegia e cuidava de mim.... Estava novamente em Recife, com perceptivas na vida, retomar a faculdade, arrumar um emprego legal e seguir a vida, esquecendo tudo de ruim que já haverá ocorrido na minha vida.
Durante 1 ano tive pesadelos quase que diários com o que ocorreu, sonhava com aquele monstro, sendo atacada, sentia o cheio da terra, o fedor do suor, sentia as sensações e a vontade de morrer.
Porém Eduardo foi mais forte do que isso e me ajudou a superar.
Continuei engordando e cheguei a pesar 105kg, então novamente entrei em depressão por estar com obesidade mórbida, tinha vergonha de sair de casa, as pessoas se incomodavam comigo quando eu sentava ao lado delas no ônibus, o mundo não foi feito para pessoas que fogem o padrão normal. O mundo não era mais feito para mim, meu mundo lilás havia tornado cinza novamente.
Tinha comorbidades por conta da obesidade, pré diabetes, esteatose hepática, dores nas articulações, taxas alteradas, imc alto, entre outros fatores que dificultavam me ofertar uma vida saudável.
Foi quando decidimos pela gastroplástia, redução de estômago. Fiz a redução, foi um sucesso, perdi 54 kg, retomei toda minha alto estima, mudei de emprego e a minha vida normalizou, eu estava finalmente feliz.
O REENCONTRO E A PASSAGEM PARA O INFERNO.
Aos poucos os fantasmas adormecidos começaram a me infernizar novamente.
Noivei com uma pessoa que não gostava de mim e que por felicidade eu peguei no flagra com outra mulher, comecei a beber compulsivamente, sai do wisk, para cerveja até chegar na cachaça, bebia para ficar feliz e esquecer os problemas.
A minha única felicidade era o meu trabalho. Eu realmente trabalhava com algo que eu gostava.
Continuava gorda, não conseguia emagrecer apesar das centenas de dietas, continuava sem o apoio do meu pai, sem o apoio da família.
Era apenas eu e minha mãe.
Foi então que Edu reapareceu na minha vida, e eu voltei a me sentir viva, voltei a me sentir iluminada e feliz e como ele me sabia me fazer feliz...
Voltamos a namorar, ele aqui no Recife e eu no interior....
....Foi quando tudo aconteceu, em uma noite, fui violentada e deixada para morrer sozinha abandonada no meio do nada, a vergonha tomou conta de mim, contei para "Edu" tentei me fortalecer junto a ele, mas foi muito difícil. Ele então decidiu me tirar daquela cidade, me trouxe para Recife, para que aqui eu pudesse ficar protegida.
Noivei com uma pessoa que não gostava de mim e que por felicidade eu peguei no flagra com outra mulher, comecei a beber compulsivamente, sai do wisk, para cerveja até chegar na cachaça, bebia para ficar feliz e esquecer os problemas.
A minha única felicidade era o meu trabalho. Eu realmente trabalhava com algo que eu gostava.
Continuava gorda, não conseguia emagrecer apesar das centenas de dietas, continuava sem o apoio do meu pai, sem o apoio da família.
Era apenas eu e minha mãe.
Foi então que Edu reapareceu na minha vida, e eu voltei a me sentir viva, voltei a me sentir iluminada e feliz e como ele me sabia me fazer feliz...
Voltamos a namorar, ele aqui no Recife e eu no interior....
....Foi quando tudo aconteceu, em uma noite, fui violentada e deixada para morrer sozinha abandonada no meio do nada, a vergonha tomou conta de mim, contei para "Edu" tentei me fortalecer junto a ele, mas foi muito difícil. Ele então decidiu me tirar daquela cidade, me trouxe para Recife, para que aqui eu pudesse ficar protegida.
AQUELE QUE VEIO PARA SOMAR.
Nesta mesma época, vi meu pai com outra mulher e acabei descobrindo que ele traia minha mãe, eles separaram e abandonou a casa, abandonou sua mulher de 25 anos de casamento e abandonou os seus filhos, me abandonou, parou de pagar minha faculdade sendo um dos fatores que me fizeram abandona-la tirando o quadro de depressão...
Quando estava em crise conheci uma pessoa o "Edu"que me levantou, um amigo, um parceiro, uma figura que me chamou a atenção e que gostou de mim do jeitinho que eu era, sem auto estima, gorda, sem forças, sem animo, fraca espiritualmente.
E ele gostou de mim e disse que queria o meu bem e iria me ajudar. E me ajudou, por cerca de 1 ano nos tornamos melhores amigos, ficávamos as vezes e isso me fazia sentir viva novamente.
Mas com o fato do meu pai ter abandonado a casa, simplesmente eu e minha mãe não conseguíamos mais sobreviver aqui em Recife.
E tivemos de ir embora para o interior, minha cidade natal.
Como interior tudo é novidade, então dezenas de pessoas chegaram até mim e tornaram-se meus amigos, eu em minha fase aguda de carência me senti querida, amada e eles me tiraram da depressão, sem nenhum medicamento.
Me senti viva, saia, ia para festas, barzinhos de quarta a domingo, tirava mil fotos, tinha diversas paqueras.
Mas algo ainda não estava curado dentro de mim... a ferida não havia cicatrizada, apenas estava lá quietinha, adormecida.
Quando estava em crise conheci uma pessoa o "Edu"que me levantou, um amigo, um parceiro, uma figura que me chamou a atenção e que gostou de mim do jeitinho que eu era, sem auto estima, gorda, sem forças, sem animo, fraca espiritualmente.
E ele gostou de mim e disse que queria o meu bem e iria me ajudar. E me ajudou, por cerca de 1 ano nos tornamos melhores amigos, ficávamos as vezes e isso me fazia sentir viva novamente.
Mas com o fato do meu pai ter abandonado a casa, simplesmente eu e minha mãe não conseguíamos mais sobreviver aqui em Recife.
E tivemos de ir embora para o interior, minha cidade natal.
Como interior tudo é novidade, então dezenas de pessoas chegaram até mim e tornaram-se meus amigos, eu em minha fase aguda de carência me senti querida, amada e eles me tiraram da depressão, sem nenhum medicamento.
Me senti viva, saia, ia para festas, barzinhos de quarta a domingo, tirava mil fotos, tinha diversas paqueras.
Mas algo ainda não estava curado dentro de mim... a ferida não havia cicatrizada, apenas estava lá quietinha, adormecida.
PRIMEIRA DEPRESSÃO.
Chegando a Recife a cerca de 10 anos atrás, engordei cerca de 30 kg e foi aí que entrei em depressão pela primeira vez.
Isto fez com que eu abandonasse a faculdade, colegas e me entregasse única e exclusivamente a cama.
Passava cerca de 15 dias para lavar os cabelos, não queria sair de dentro de casa, comia compulsivamente e isto só me fazia engordar.
Nesta época perdi toda a minha auto estima, me achava um ser desprezível, alguém que não tinha capacidade de encontrar o amor, e achava que todas as pessoas que chegavam próximo a mim só queriam me sacanear ou zombar do quanto eu era feia, gorda e sem amor próprio.
Não procurei médicos, nem tomei remédios.
As coisas pioraram um pouco, quando passei a ver, sentir, ouvir e ter contatos com o inexplicável.... Me considero agnóstica AMO a DEUS acima de qualquer coisa, mas acredito em seres espirituais, demônios, espíritos enfim. Sempre tive estas experiências, mas pioraram muito nesta época.
E comecei a ser atormentada por estas entidades, ouvia vozes, era tocada, sentia-me perturbada ao ponto de não sair mais de casa.
Saia para trabalhar e quando voltava caia na cama e rezava para não ter pesadelos, nem ouvir e ver tais coisas que tanto me apavoravam. Mas as orações pareciam não funcionar.
Isto fez com que eu abandonasse a faculdade, colegas e me entregasse única e exclusivamente a cama.
Passava cerca de 15 dias para lavar os cabelos, não queria sair de dentro de casa, comia compulsivamente e isto só me fazia engordar.
Nesta época perdi toda a minha auto estima, me achava um ser desprezível, alguém que não tinha capacidade de encontrar o amor, e achava que todas as pessoas que chegavam próximo a mim só queriam me sacanear ou zombar do quanto eu era feia, gorda e sem amor próprio.
Não procurei médicos, nem tomei remédios.
As coisas pioraram um pouco, quando passei a ver, sentir, ouvir e ter contatos com o inexplicável.... Me considero agnóstica AMO a DEUS acima de qualquer coisa, mas acredito em seres espirituais, demônios, espíritos enfim. Sempre tive estas experiências, mas pioraram muito nesta época.
E comecei a ser atormentada por estas entidades, ouvia vozes, era tocada, sentia-me perturbada ao ponto de não sair mais de casa.
Saia para trabalhar e quando voltava caia na cama e rezava para não ter pesadelos, nem ouvir e ver tais coisas que tanto me apavoravam. Mas as orações pareciam não funcionar.
PRÓLOGO
Meu mundo sempre foi lilás com nuances cinzas, horas cor rosa chok, horas cor chumbo que beirava o preto.
Desde os meus 14 anos de idade tenho dificuldade em fazer amigos, talvez porque os meus pais sempre mudavam de cidade ou então por que sou um pouco bipolar, 5 segundos bastam para que eu tenha uma drástica mudança de humor e comportamento.
Até os meus 18 anos tive uma adolescência digamos "normal", tinha colegas, ia a festinhas, tinha namoradinhos, trabalhava, estudava, etc. Mas sempre fui muito nervosa e com o pavio curto, mas isso não me impedia de ser feliz.
Nesta época morava no Paraná, sou natural do interior de Pernambuco, porém com 18 anos de idade meus pais voltaram para Recife e foi aí que a minha vida começou a se transformar e desmoronar.
Desde os meus 14 anos de idade tenho dificuldade em fazer amigos, talvez porque os meus pais sempre mudavam de cidade ou então por que sou um pouco bipolar, 5 segundos bastam para que eu tenha uma drástica mudança de humor e comportamento.
Até os meus 18 anos tive uma adolescência digamos "normal", tinha colegas, ia a festinhas, tinha namoradinhos, trabalhava, estudava, etc. Mas sempre fui muito nervosa e com o pavio curto, mas isso não me impedia de ser feliz.
Nesta época morava no Paraná, sou natural do interior de Pernambuco, porém com 18 anos de idade meus pais voltaram para Recife e foi aí que a minha vida começou a se transformar e desmoronar.
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